Atividade escolhida pelo grupo 6 com os cursistas_Maria José, Maria José Nascimento, Debora, Gisele e Carlos Margno.
Atividade 1 – RODA DE CONVERSA
Antes da leitura, o professor prepara uma roda de conversa lançando as seguintes perguntas:
1) O primeiro beijo sempre é bom?
2) Ele tem que ter um lugar especial?
3) Tem ser com alguém especial?
Inicia-se então a leitura projetada em Power point ou outro recurso midiático.
Texto: Meu primeiro beijo (Antonio Barreto)
É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem?
1) Quem está contando a história?
2) Com quem foi o primeiro beijo dessa pessoa?
Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...
Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta . . .
1) Quem vocês acham que é essa pessoa denominada “culta”?
2) Por quê vocês acham isso?
. . .tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:
" Você é a glicose do meu metabolismo.
Te amo muito!
Paracelso"
E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...
1) O que seriam essas coisas de mulher?
E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.
No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:
1) O que você acha que ele falou?
- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.
Mas ele continuou:
1) O que ele disse?
2) Até onde ele quer chegar com essas perguntas?
- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão.
1) O que aconteceu?
Mas continuou salivando seus perdigotos:
- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...
1) Em qual disciplina vocês costumam encontrar esse tipo de palavras?
2) E aí, meninas, vocês gostaram desse tipo de cantada?
3) Ele continua sendo cultura inútil?
Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.
Neste parágrafo, o professor discutirá sobre a importância da descrição na narrativa:
1) Por quê o autor não disse apenas que as personagens se beijaram e descreveu a cena do beijo com detalhes?
2) Que palavras do texto “detalham” a cena?
3) Qual a importância do uso desse recurso no texto?
E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.
1) Qual é o destino das personagens de agora em diante?
Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, . . .
1) O quê ela quis dizer com o mundo rolou?
. . .as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!
BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.
Atividade 2 – ESTUDO DE VOCABULÁRIO
O professor entrega aos alunos o texto, pedindo-lhes que localizem palavras que desconhecem seu significado e procurem-nas no dicionário, socializando em seguida o resultado de sua pesquisa.
Atividade 3 – CONTEXTO DE PRODUÇÃO
O professor solicita aos alunos que leiam o texto novamente e pede para que indiquem a faixa etária do público alvo do texto, justificando com trechos do próprio texto.
domingo, 5 de maio de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Olá colegas
cursistas,
Felizmente
não tive iniciação leitora traumática. Imagino que há época vivíamos em outro
Mundo/Planeta. Afinal quem de nós (pessoas de tenra idade que somos) não nos
encantamos com as leituras: O Menino de Asas, O Escaravelho do Diabo, O Mistério
do Cinco Estrelas, A Ilha Perdida dentre outros. Saudosismo à parte, adorei as
leituras solicitadas pelos professores. A partir dessa iniciação avancei
autonomamente para o mundo literário. (Carlos Magno)
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Lendo esses depoimentos, comecei a relembrar de minha primeira experiência de leitura.
O primeiro livro que li foi presente de minha tia e era “Meu Pé de Laranja Lima”.
Venho de uma família simples, onde os livros adquiridos eram somente os obrigatórios na lista da escola.
Assim, minha tia me deu a edição que ela lera anos antes e já estava um pouco gasta.
Me encantei pela história, mas que decepção foi quando, no clímax da história, faltavam duas páginas do livro, as quais nunca encontrei.
Gisele
O primeiro livro que li foi presente de minha tia e era “Meu Pé de Laranja Lima”.
Venho de uma família simples, onde os livros adquiridos eram somente os obrigatórios na lista da escola.
Assim, minha tia me deu a edição que ela lera anos antes e já estava um pouco gasta.
Me encantei pela história, mas que decepção foi quando, no clímax da história, faltavam duas páginas do livro, as quais nunca encontrei.
Gisele
Meu nome
é Débora, estou na rede estadual há 12 anos e estive na Prefeitura Municipal de
Taboão da Serra por 7 anos. Fui professora em sala de aula por 11 anos
incluindo Ciclo I, II e Ensino Médio e Professora Coordenadora do Ensino Médio
por quatro anos. Hoje estou como PCNP de Língua Portuguesa na Diretoria de
Ensino SUL 2.
Minha
experiência com leitura iniciou com meus pais e posteriormente com minha
professora da primeira série Aparecida que gostava de ler “Reinações de
Narizinho”. Depois conversava sobre o momento da leitura que havia feito eu já
sabia que deveríamos desenhar o que havíamos entendido. Particularmente eu
adorava e quando dominei o código lingüístico comecei a escrever o que entendia
e também participava das leituras com ela. Era um momento mágico, ela
dramatizava. Consequência disso, hoje
faço leituras dramatizadas não tão perfeitas, mas tento fazer parecido.
Débora Margot Soares de Souza (cursista)
Este texto é uma contribuição da colega Debora:
Para entender o texto – Leitura
e Redação
José
Luiz Fiorin
Auxiliar
o aluno a tornar-se um leitor autônomo e um produtor competente de textos é o
compromisso primeiro de nosso ofício.
Todos
sabemos, porém, que essa tarefa é difícil. Para contornar essa dificuldade, não
têm faltado propostas pedagógicas que, quando não apelam para soluções fáceis,
perdem-se em generalidades e conselhos vagos que não fornecem nenhum subsídio
para a prática diária do professor e nenhum indicador dos passos que o aluno
deve seguir.
A
crença de que, ao menos no âmbito de nossa realidade social, a escola não pode
deixar-se levar pela ilusão de que o aprendizado da leitura e da escrita vá
resultar de uma competência a ser espontaneamente adquirida ao longo da
experiência escolar.
Os
conhecimentos necessários para ler e produzir textos são de três níveis:
conhecimento do sistema lingüístico, conhecimento do contexto sócio-histórico
em que o texto foi construído e conhecimento dos mecanismos de estruturação do
significado.
Prefacio
do Livro: Para entender o texto – Leitura e Redação de FIORIN, J.L. Ática
Este é o blog do grupo 6 formado pelos PCNPs Maria José Bezerra de Almeida,Maria José de Miranda Nascimento, Carlos Magno Precechan,Gisele Maia Russel e Debora Margot Soares de Souza.
Este espaço será um canal de comunicação entre os professores que estão cursando o curso Melhor Gestão Melhor Ensino e tem como objetivo compartilhar experiências exitosas e sugestões de materiais para a leitura.
Este espaço será um canal de comunicação entre os professores que estão cursando o curso Melhor Gestão Melhor Ensino e tem como objetivo compartilhar experiências exitosas e sugestões de materiais para a leitura.
domingo, 21 de abril de 2013
Desde de que me conheço por gente gosto de ler, não importa o gênero ou o assunto. Apareceu um texto interessante já estou lendo. Lembro que o primeiro contato com os clássicos foi no antigo ginasial, mais precisamente na 5ª série. Nossa professora de Língua Portuguesa pediu que comprássemos o livro O Tronco do Ipê. Adorei o livro (só não gostei do questionário que a professora entregou ). A partir daí minha curiosidade só foi aumentando.... Li outros livros (peguei na biblioteca, comprei alguns, pedi emprestado outros.. ) e então foi crescendo minha lista: O mulato,O Guarani, Senhora, A Mão e a Luva, Os Sertões, As pupilas do Senhor Reitor, A Escrava Isaura, etc. etc. E até hoje tenho o livro. Acho que vou reler, pois deu até uma saudade dos tempos de outrora....
Maria José de Miranda Nascimento
Maria José de Miranda Nascimento
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