sexta-feira, 22 de maio de 2015

Plataforma do Letramento


Bom dia!

Todos estão convidados a visitarem periodicamente o site disponível no link acima. Sempre há novidades!

Abraços,

domingo, 5 de maio de 2013

Atividade escolhida pelo grupo 6 com os cursistas_Maria José, Maria José Nascimento, Debora, Gisele e Carlos Margno.
Atividade 1 – RODA DE CONVERSA



Antes da leitura, o professor prepara uma roda de conversa lançando as seguintes perguntas:

1) O primeiro beijo sempre é bom?

2) Ele tem que ter um lugar especial?

3) Tem ser com alguém especial?

Inicia-se então a leitura projetada em Power point ou outro recurso midiático.



Texto: Meu primeiro beijo (Antonio Barreto)

É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem?

1) Quem está contando a história?

2) Com quem foi o primeiro beijo dessa pessoa?



Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...

Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta . . .

1) Quem vocês acham que é essa pessoa denominada “culta”?

2) Por quê vocês acham isso?



. . .tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:

" Você é a glicose do meu metabolismo.

Te amo muito!

Paracelso"

E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele. Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher...

1) O que seriam essas coisas de mulher?



E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.

No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:

1) O que você acha que ele falou?



- Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.

Mas ele continuou:

1) O que ele disse?

2) Até onde ele quer chegar com essas perguntas?





- Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão.

1) O que aconteceu?



Mas continuou salivando seus perdigotos:

- A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...

1) Em qual disciplina vocês costumam encontrar esse tipo de palavras?

2) E aí, meninas, vocês gostaram desse tipo de cantada?

3) Ele continua sendo cultura inútil?



Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.



Neste parágrafo, o professor discutirá sobre a importância da descrição na narrativa:

1) Por quê o autor não disse apenas que as personagens se beijaram e descreveu a cena do beijo com detalhes?

2) Que palavras do texto “detalham” a cena?

3) Qual a importância do uso desse recurso no texto?



 E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.

1) Qual é o destino das personagens de agora em diante?

Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por vária semanas. Até que o mundo rolou, . . .

1) O quê ela quis dizer com o mundo rolou?



. . .as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!

BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.

Atividade 2 – ESTUDO DE VOCABULÁRIO



O professor entrega aos alunos o texto, pedindo-lhes que localizem palavras que desconhecem seu significado e procurem-nas no dicionário, socializando em seguida o resultado de sua pesquisa.



Atividade 3 – CONTEXTO DE PRODUÇÃO



O professor solicita aos alunos que leiam o texto novamente e pede para que indiquem a faixa etária do público alvo do texto, justificando com trechos do próprio texto.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mais uma contribuição da Debora. Vale a pena assistir.
Olá colegas cursistas,

Felizmente não tive iniciação leitora traumática. Imagino que há época vivíamos em outro Mundo/Planeta. Afinal quem de nós (pessoas de tenra idade que somos) não nos encantamos com as leituras: O Menino de Asas, O Escaravelho do Diabo, O Mistério do Cinco Estrelas, A Ilha Perdida dentre outros. Saudosismo à parte, adorei as leituras solicitadas pelos professores. A partir dessa iniciação avancei autonomamente para o mundo literário. (Carlos Magno)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Lendo esses depoimentos, comecei a relembrar de minha primeira experiência de leitura.
O primeiro livro que li foi presente de minha tia e era “Meu Pé de Laranja Lima”.
Venho de uma família simples, onde os livros adquiridos eram somente os obrigatórios na lista da escola.
Assim, minha tia me deu a edição que ela lera anos antes e já estava um pouco gasta.
Me encantei pela história, mas que decepção foi quando, no clímax da história, faltavam duas páginas do livro, as quais nunca encontrei.
Gisele
    Meu nome é Débora, estou na rede estadual há 12 anos e estive na Prefeitura Municipal de Taboão da Serra por 7 anos. Fui professora em sala de aula por 11 anos incluindo Ciclo I, II e Ensino Médio e Professora Coordenadora do Ensino Médio por quatro anos. Hoje estou como PCNP de Língua Portuguesa na Diretoria de Ensino SUL 2.

    Minha experiência com leitura iniciou com meus pais e posteriormente com minha professora da primeira série Aparecida que gostava de ler “Reinações de Narizinho”. Depois conversava sobre o momento da leitura que havia feito eu já sabia que deveríamos desenhar o que havíamos entendido. Particularmente eu adorava e quando dominei o código lingüístico comecei a escrever o que entendia e também participava das leituras com ela. Era um momento mágico, ela dramatizava.  Consequência disso, hoje faço leituras dramatizadas não tão perfeitas, mas tento fazer parecido.


Débora Margot Soares de Souza (cursista)
Outra contribuição da colega Debora.
Este vídeo é interessante e nos chama atenção para a leitura.